22/01 - Gazin

Consumo Consciente: brasileiro ainda tem dificuldade em adotar

Adotar práticas de consumo consciente ainda é uma dificuldade para a maioria dos brasileiros. Entretanto, já há o reconhecimento quanto aos impactos ambientais causados pelo consumo inadequado de recursos naturais. Esse comportamento foi identificado em pesquisa da CNDL/SPC Brasil, divulgada em outubro do ano passado.

 

Realizada com consumidores de todas as capitais do país, a pesquisa mostrou que a maioria (97%) possui alguma dificuldade em adotar práticas de consumo consciente, tanto pela falta de hábito como pela dificuldade individual de mudança de postura. O alto preço dos produtos orgânicos (37%) e os obstáculos em separar o lixo para a reciclagem (32%), foram os principais empecilhos mencionados pelos entrevistados.

 

Esses dados fazem parte do Indicador de Consumo Consciente (ICC), que em 2019 atingiu 73% – mesmo percentual registrado em 2018. O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo consciente.

 

De acordo com o levantamento, o brasileiro ainda é considerado um consumidor em transição. Ou seja, mais da metade (58%) mantém práticas de consumo consciente, mas em frequência aquém da desejada. Já três em cada dez (29%), se encaixam como um verdadeiro e eficiente ‘consumidor consciente’. Outros 13% somam os pouco ou nada conscientes, felizmente em menor quantidade nos dias de hoje.

 

Aspectos financeiros do consumo consciente

O estudo mostrou ainda que no Brasil há uma visão de consumo consciente mais voltada ao aspecto financeiro. Para 41% dos entrevistados, ser sustentável significa adotar hábitos que evitem o desperdício e as compras desnecessárias.

 

Para 32%, o consumo consciente é entendido como a necessidade de se refletir sobre as consequências de uma compra antes de concretizá-la. Outros 14%, por sua vez, pensam em atitudes que tem como foco economizar dinheiro, enquanto apenas 11% correlacionam a ação de economizar com a preservação do meio ambiente.

 

Em uma escala de 1 a 10 de autoavaliação sobre a prática de consumo consciente no dia a dia — em que 1 corresponde a “nada consciente” e 10 significa “muito consciente” —, os entrevistados atribuíram a si mesmos a nota média de 7,7.

 

Práticas mais recorrentes de consumo consciente

O ICC acompanha as mudanças nos hábitos de compra e outras ações cotidianas dos brasileiros ao longo do tempo, considerando os aspectos financeiros, ambientais e sociais. Abaixo, relacionamos apenas os aspectos apontados em relação ao uso consciente do dinheiro. Conheça quais foram as dez práticas mais comuns identificadas:

 

- Sempre pesquisa preço de tudo, mesmo quando compra itens baratos (89,8%);

- Deixa de comprar um produto novo, enquanto o que tem ainda pode ser utilizado ou consertado (89,5%);

- Busca oportunidades para evitar o consumo, recorrendo às trocas, reaproveitamento e/ou conserto, buscando usufruir a duração máxima dos produtos (88,2%);

- Sempre planeja as compras do dia a dia, como supermercados, feiras e pequenas compras que faz (87,2%);

- Controla o valor da conta do telefone mês a mês visando à economia (84,7%);

- Ao ver colegas ou amigos com coisas novas ou que estão na moda, não se importa e não fica com tanta vontade a ponto de comprar (84,6%);

- Para economizar, faz em casa muitos serviços que poderiam ser contratados fora, como manicure, pet shop, cinema, lanches (84,3%);

- Não liga para marcas, se importando mais com a qualidade do produto (83,6%);

- Já se arrependeu por ter comprado coisas que não precisava muito (80,3%);

- Na maioria das vezes, vai aos lugares a pé ou de bicicleta para economizar com transporte (80,1%);

 

Ao todo, a pesquisa CNDL/SPC Brasil entrevistou 837 consumidores, de todas as capitais brasileiras, nos meses de maio e junho de 2019, acima de 18 anos e de todas as classes sociais. A pesquisa tem uma confiança de 95%.

 

E você, já pensou no que pode fazer para se aproximar do consumidor consciente?

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