Educação Financeira


1.0 O QUE É ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR

Orçamento pessoal é uma ferramenta de controle dos gastos que uma pessoa tem, levando em conta seus ganhos, estilo de vida e objetivos de curto, médio e longo prazo. Todas as despesas básicas necessárias e também as supérfluas entram nessa conta, tais como moradia, alimentação, energia elétrica, água, internet, plano de saúde, mensalidade da faculdade, lazer, viagens entre outros. Também precisam entrar no orçamento os objetivos e planos de curto, médio e longo prazo, como reserva de emergência, investimentos, aposentadoria, etc. O orçamento familiar, por sua vez, é a ferramenta de controle das despesas de pessoas que vivem juntas e dividem os gastos (essenciais, necessários e supérfluos), além dos objetivos de curto, médio e longo prazos feitos em grupo. Assim, o orçamento pessoal e o familiar são tipos de orçamento que se complementam. Afinal, se as despesas pessoais de uma pessoa estão descontroladas, isso afeta diretamente o orçamento familiar, caso ela divida os gastos com mais pessoas.

1.1 COMO ORGANIZAR O ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR

O primeiro passo é conversar com os moradores da casa para decidirem como as despesas serão divididas. A decisão dependerá do arranjo de cada família ou grupo, mas algumas sugestões podem ser: Divisão igual das despesas; Divisão proporcional aos ganhos de cada um; unir todas as rendas como se fossem apenas uma para o pagamento das despesas, este caso, define-se uma porcentagem mensal para cada um usar livremente.
O segundo passo é anotar todas as despesas pessoais e familiares, também é importante anotar todas as dívidas pessoais e familiares, com o valor das parcelas, a data de vencimento e quitação total, abaixo alguns exemplos:

  • Gastos essenciais: despesas fundamentais para a sobrevivência, como por exemplo aluguel, condomínio, transporte, alimentação, água, eletricidade etc.

  • Gastos necessários: despesas que não são essenciais, mas igualmente importantes para manter o padrão de vida da pessoa, como por exemplo: academia, plano de saúde, mensalidade da escola dos filhos.

  • Gastos supérfluos: despesas de lazer e desejos de compra, restaurantes, vestuário, passeios.

O terceiro passo é anotar e somar todas as fontes de renda da família, para isso, será importante incluir: Salários; Rendas Extras; Rendimentos com Aluguéis ou Aplicações.
O quarto e último passo, seria a montagem da planilha do orçamento financeiro: Escolha uma forma de anotar os gastos e rendas, podendo ser planilhas de Excel ou até mesmo com um papel e caneta, mas lembre-se de sempre mantê-la atualizada pois ficará bem mais fácil entender como estão os gastos e o que precisa ser melhorado mês a mês.

2.0 RESILIENCIA FINANCEIRA

A resiliência financeira refere-se à capacidade de uma pessoa ou família enfrentar e se recuperar de desafios financeiros, como perda de emprego, despesas inesperadas, dívidas ou crises econômicas. É sobre como indivíduos e famílias podem adaptar-se, se recuperar e até mesmo prosperar em fase de dificuldades financeiras. Abaixo algumas características e práticas que contribuem para a resiliência financeira: 
Planejamento Financeiro:
Desenvolver e seguir um plano financeiro sólido que inclua orçamento, economia e investimento para alcançar metas financeiras de curto e longo prazo.
Controle de Despesas:
Monitorar e controlar cuidadosamente os gastos, eliminando despesas desnecessárias e priorizando as necessidades básicas.
Diversificação de Fontes de Renda:
Buscar múltiplas fontes de renda, como investimentos ou renda passiva, para criar uma rede de segurança financeira.
Construção de Reservas Financeiras:
Estabelecer e manter uma reserva de emergência para lidar com despesas inesperadas, como reparos domésticos, despesas médicas ou perda de emprego.
Gestão de Dívidas:
Gerenciar suas finanças com cuidado para evitar o endividamento e, se necessário, priorize o pagamento de dívidas com juros altos
Seguro Adequado:
Garantir o seguro adequado para proteger contra riscos financeiros, como: seguro de vida, de saúde, invalidez e propriedade
3.0 FORMAÇÃO DE POUPANÇA
A formação de poupança é um processo fundamental para alcançar estabilidade financeira e atingir metas financeiras de longo prazo. Abaixo algumas etapas importantes para formar e manter uma poupança saudável: Pague-se Primeiro: Adote o hábito de reservar uma porcentagem fixa de sua renda assim que receber, antes de gastar com outras despesas. Automatize esse processo, se possível, para garantir consistência. Evite Dívidas de Consumo: Limite o uso de cartões de crédito para evitar dívidas de consumo. Pague o saldo total de suas faturas mensais para evitar juros elevados. Mantenha o Foco e a Disciplina: Mantenha-se comprometido com seu plano de poupança, mesmo quando enfrentar obstáculos. Lembre-se de suas metas financeiras e do impacto positivo que uma poupança consistente pode trazer para sua vida.
3.1 CONSORCIO É CONSIDERADO UM INVESTIMENTO?
O consórcio não é considerado uma modalidade de investimento propriamente dito, já que seu objetivo principal não é obter uma rentabilidade a partir de um dinheiro aplicado. O intuito de quem adere a essa modalidade é a compra de um bem ou serviço de maneira mais acessível e barata. Por outro lado, o consórcio também pode ser utilizado para investir, já que permite a compra de imóveis, por exemplo, que é um ativo.
3.2 CONSÓRCIO É UM TIPO DE CRÉDITO?
O funcionamento do consórcio difere das modalidades de crédito convencionais como empréstimo ou financiamento. No consórcio, o acesso ao crédito é obtido a partir dos pagamentos realizados por seus participantes, o que assegura que todos serão contemplados em algum momento, seja por lance ou sorteio.
3.3 MAS AFINAL O QUE É UM CONSÓRCIO?
Consórcio é a modalidade de compra baseada na união de pessoas - físicas ou jurídicas - em grupos, com a finalidade de formar poupança para a aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços. A formação desses grupos é feita por uma Administradora de Consórcios, autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil.
3.4 QUAL A VANTAGEM DE SE FAZER UM CONSÓRCIO?
Uma das principais vantagens do consórcio é a ausência de juros. Dessa forma, o participante pode não apenas ter economia, como se programar com maior confiança, uma vez que as parcelas são fixas e previsíveis.
3.5 QUAL É A DIFERENÇA ENTRE FINANCIAMENTO E CONSÓRCIO?
O financiamento é feito com base em um contrato bem delimitado com uma instituição financeira — seja bancos ou empresas especializadas —, enquanto o consórcio é um fundo comum, com participações de várias pessoas, onde a cada determinado período de tempo um participante é contemplado com a carta de crédito, além disso o consórcio não exige valor de entrada, como nos financiamentos e os valores a serem pagos são bem diluídos.
3.6 O QUE É A TAXA DE ADMINISTRAÇÃO?
A taxa de administração é a remuneração dada à administradora pelos serviços prestados na formação, organização e administração do grupo. Além da taxa de administração, alguns grupos podem ter a cobrança de seguros e de fundo de reserva, que serve para proteção do grupo. Em caso de existirem recursos no fundo de reserva, quando do encerramento do grupo, eles serão devolvidos proporcionalmente a todos os participantes ativos. 
4.0 CONSTRUÇÃO DE HÁBITOS FINANCEIROS SAUDÁVEIS: 
Orçamento: Estabeleça um orçamento mensal que inclua suas despesas fixas, como moradia, alimentação e contas, além de uma parte para lazer. 
Economizar: Reserve uma porcentagem do seu salário, comece com uma quantia pequena e eleve aos poucos a medida que sua renda cresce
Evitar dívidas desnecessárias: Limite o uso de cartões de crédito e evite compras não essenciais
Planejamento para emergências: Mantenha uma reserva de emergência para cobrir despesas inesperadas, como despesas médicas ou perda de emprego. Isso pode ajudar a evitar dívidas em momentos difíceis.
Acompanhe seu progresso: Regularmente avalie seu progresso em relação as suas metas financeiras e faça ajustes conforme necessário. Celebre pequenas vitórias para manter-se motivado. 
Disciplina e Consistência: A chave para uma vida financeira saudável é a disciplina e a consistência. Mantenha – se comprometido com seus objetivos financeiros e esteja disposto a fazer os ajustes necessários ao longo do caminho.
Lembre-se de que construir hábitos financeiros saudáveis leva tempo, mas os benefícios a longo prazo valem o esforço inicial. 
5.0 PREVENÇÃO AO INADIMPLEMENTO DE OPERAÇÕES E AO SUPERENDIVIDAMENTO 
CRÉDITO RESPONSÁVEL
Crédito responsável é aquele utilizado com discernimento e organização, permitindo que você adquira os bens desejados sem comprometer seu orçamento ou segurança financeira. Por isso, antes de tomar uma decisão, é importante estar preparado considerando os seguintes aspectos: 
Prepare – se com Antecedência
Primeiro, familiarize – se com seus ganhos e gastos, identificando suas prioridades e eliminando despesas desnecessárias. Em seguida, estabeleça um acompanhamento mensal para organizar suas receitas e despesas do mês. 
Decida com confiança 
Quanto mais organizada estiver sua vida financeira, mais fácil será obter crédito para alcançar seus objetivos. Se essa for sua escolha, lembre – se de explorar diversas opções de crédito. Escolha aquela que melhor se adequar ao seu perfil, considerando as taxas e condições mais vantajosas. 
6.0 O QUE É A TAXA BASICA DE JUROS DA ECONOMIA?
A Selic é a taxa básica de juros da economia. Sua sigla significa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Trata-se do principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. E, por isso, ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e até das aplicações financeiras, os investimentos. Por isso, quando a Selic fica mais alta, as outras taxas de juros também aumentam, e o resultado é uma desaceleração na economia. Por outro lado, quando a Selic é reduzida, as taxas de juros também ficam menores. Essa decisão tem como objetivo estimular o consumo e aquecer a economia.
6.1 O QUE É INFLAÇÃO?
Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de compra da moeda. A inflação é medida pelos índices de preços. O Brasil tem vários índices de preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado no sistema de metas para a inflação.
6.2 O QUE É TAXA DE CAMBIO?
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. Por exemplo, se a taxa de câmbio do dólar é 5,00, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 5,00. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra.
6.3 O QUE SÃO JUROS?
Juros são taxas percentuais que incidem sobre um capital investido ou a remuneração recebida pela aplicação do capital. Em outras palavras, é o rendimento ou soma cobrada pelo credor sobre alguma quantia emprestada.
Quando recebemos um empréstimo a uma instituição financeira, por exemplo, estamos “alugando” o dinheiro por um certo período. Os juros representam esse “aluguel”. É por isso que nos comprometemos a devolver não só a quantia emprestada, mas também um valor adicional na forma de juros. Esse valor é a remuneração pelo uso do valor emprestado.
6.4 QUAL A DIFERENÇA ENTRE FRAUDE E GOLPE?
Tanto fraudes quanto golpes são práticas usadas para causar prejuízo financeiro. Porém, elas se diferem na forma como são conduzidas pelos criminosos. Para acontecer uma fraude, as informações da vítima devem ter sido acessadas sem autorização ou consentimento dela. Por exemplo, se alguém fizer um empréstimo usando os documentos de outra pessoa, ocorre uma fraude financeira. Já o golpe é caracterizado pela enganação das vítimas, que acabam oferecendo os seus dados voluntariamente. Se alguém faz um Pix para um criminoso acreditando ser um membro da família, essa pessoa caiu em um golpe.
6.5  COMO IDENTIFICAR UMA FRAUDE FINANCEIRA?
Nem sempre é fácil identificar uma fraude financeira, pois elas estão se tornando cada vez mais sofisticadas e variadas. Além disso, como o uso dos dados ocorre sem que a vítima saiba, pode ser que ela perceba o que está acontecendo apenas quando receber uma cobrança ou precisar fazer alguma consulta em bancos ou órgãos públicos.
No entanto, para que a fraude ocorra, é preciso que os criminosos tenham acesso às informações das vítimas de alguma forma. Na maioria das vezes, isso acontece por meios digitais e com a prática do Phishing – que consiste no envio de comunicações que parecem confiáveis para capturar os dados de pessoas.
Usando links que podem parecer de marcas famosas, os fraudadores levam as pessoas a acreditarem que estão fazendo compras – quando, na verdade, estão fornecendo dados financeiros e de identificação.
Felizmente, há algumas práticas que poderão ajudar a identificar essas situações. Primeiramente, desconfie de descontos muito grandes e garantias de ganhos acima do que é praticado pelo mercado. Usar uma oferta “mirabolante” é uma prática dos criminosos para atrair o máximo de pessoas possível.
Também é importante verificar com cuidado itens da comunicação ou do site acessado, como logo da empresa e identidade visual, endereço de e-mail do remetente, se há letras trocadas no link e até erros de português.
6.6 COMO SE PROTEGER DE FRAUDES FINANCEIRAS?
Todas as ações que você tomar para se proteger de fraudes financeiras envolvem a proteção dos seus dados, seja no mundo físico ou virtual. Veja abaixo as principais:

  • Não forneça seus dados financeiros, de identificação e senha a ninguém – principalmente por telefone e mensagem;

  • Gere senhas fortes e use antivírus no seu computador, para evitar invasões;

  • Desconfie de e-mails e links com ofertas muito generosas e promessas de ganhos mirabolantes. Isso inclui sorteios e promoções;

  • Forneça informações pessoais e dados financeiros apenas se tiver certeza que o site ou plataforma é seguro;

  • Não clique em qualquer link, mesmo enviado por pessoa conhecida, sem entender a origem e finalidade dele;

  • Cadastre chaves Pix apenas nos canais oficiais do banco;

  • Quando receber um boleto, verifique dados e sinais que indicam que esse documento é verdadeiro.

  • Não permita que documentos e cartões sejam levados para fora da sua vista em lojas e restaurantes.

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